11/12/2009

Referências

Henry Kissinger afirmou que o poder é o derradeiro afrodisíaco. O poder fascina, o poder é tudo. Quando li o Diplomacia deste mesmo autor, fiquei com a impressão que a história é feita por grandes homens, que com o seu cunho marcaram gerações, que figuras como Richelieu, Bismarck ou Churchill mudaram a história de forma indelével. Há quem concorde com Kissinger, o respeito por uma figura, é directamente proporcional à sua influência e poder, estas pessoas podem ser altas figuras do estado ou do mundo empresarial, e quanto mais poderosas são, mais respeito impõem. Conheço pessoas que já foram Cavaquistas e agora já não são. Enquanto Cavaco foi sinónimo de poder, ele foi respeitado, agora que ficou demonstrado que não consegue influenciar o resultado de umas eleições legislativas, perdeu o charme, e não passa de um provinciano. Talvez isto seja um sinal dos nossos tempos. Figuras como Soares, Cavaco e Sá Carneiro (os políticos mais relevantes da nossa democracia), podem ainda manter alguns aficionados, mas já perderam o brilho, e com isso a consideração. Se assim é, para onde nos podemos virar quando precisamos de referências?

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