11/16/2009

Tecnologia

Percebo pouco de tecnologia, mal sei configurar uma rede sem fios e nada sei de programação ou hardware. Isto é um problema no sentido dado que existe um cada vez maior distanciamento em quem produz tecnologia e quem a utiliza. Já se discute o papel e os limites da tecnologia há muito, mas nunca esta discussão foi tão pertinente. Aqui já não só falo da tecnologia que utilizamos no dia-a-dia, estou também a me referir a biotecnologia ou nanotecnologia, ciências que aos poucos vão se tornar mais comuns. A ficção cientifica já aborda os perigos destas tecnologias. A biotecnologia poderá ser o desafio mais comprometedor, lidar e manipular a vida traz problemas éticos e religiosos. Não se sabe quais são as consequências da manipulação genética ou da clonagem. Fazer o papel de Deus repugna muita gente, mas eu acredito, que o fundamental é estar informado. A sociedade civil deve acompanhar os desenvolvimentos da ciência, deve intervir, deve ponderar os dilemas passo a passo. Não podemos simplesmente repudiar a ciência. Quando Bush proibiu o uso de células estaminais no EUA, Singapura avançou logo na matéria, ou seja, é cada vez mais difícil limitar a ciência, deste modo, a melhor estratégia será apaziguar anacronismos e moderar ímpetos periclitantes.

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